Os amplificadores operacionais são dispositivos bem definidos, com duas entradas, uma direta e outra inversora, de impedância infinita (muito alta), ganho de tensão infinito (ou extremamente alto), impedância de saída zero (ou muito baixa).
O seu ganho num circuito é determinado, por causa destas definições, apenas por componentes externos (uma razão entre resistores).
O ‘amplificador operacional’ foi desenvolvido pelo Dr. Karl D. Swartzel Jr. da Bell Labs em 1941, com uma única entrada e três válvulas, sendo um triodo e dois tetrodos, alcançando um ganho de 90dB (patente emitida em 11 de junho de 1946).
Hoje construídos em ‘chips’ de silício com várias unidades num mesmo invólucro (‘package’), eram bem diferentes no início, quando a sua aplicação estava nos gigantescos computadores de primeira geração.
Estes pitorescos dispositivos também constituiram os primeiros computadores analógicos. Sim, as primeiras máquinas capazes de calcular tiros de canhão, disparos de torpedos em submarinos da Segunda Guerra, assim como a interceptação de mísseis em vôo, e que foram utilizados pelos ingleses para a artilharia anti-aérea contra as bombas V-1 alemãs, ou nos cálculos para as interceptações com os mísseis Nike americanos, dos anos 1950, eram geringonças inteiramente analógicas! Isto para não falar em computadores mecânicos…
A imagem em anexo mostra o esquema de um modelo comercialmente disponível de 1953, o K2-W (com duas 12AX7 militares) da empresa George A. Philbrick Researches, que também produziu depois os P-65, estes já em estado sólido.
Outros nomes, entretanto, dividem os méritos desta invenção e suas aplicações, como C. A. Lovell e Loebe Julie.
O primeiro circuito operacional monolítico, o μA702, foi desenhado por Robert Widlar, da Fairchild Semiconductor em 1962, e em 1965 o mesmo projetista apresentou o μA709.
Em 1967 foi a vez do LM-101 da National. Já o popular μA741 foi apresentado logo, em 1968.
Fonte das informações: Wikipedia e sites WEB.
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