Ondas de rádio e ondas de luz são propagadas como energia eletromagnética; sua diferença mais importante é o comprimento de onda, apesar das superfícies refletoras de rádio serem usualmente muito menores em termos de comprimento de onda do que aquelas para luz. Num material de uma certa condutividade elétrica, longas ondas penetram mais do que as curtas, e assim requerem uma massa mais espessa para boa refletância. Metal fino é um bom refletor de ondas de rádio de até mesmo muito longos comprimentos de onda. Com condutores mais pobres, tais como a crosta da terra, ondas longas podem penetrar muito abaixo da superfície.
Reflexão ocorre em qualquer região entre materiais de diferentes constates dielétricas. Exemplos familiares com luz são reflexões de superfície d’água e vidraças. Ambos água e vidro são transparentes para luz, mas suas constantes dielétricas são muito diferentes daquelas do ar. Ondas de luz, sendo muito curtas, parecem refletir ambas superfícies. Ondas de rádio, sendo muito amplas, praticamente não são afetadas pelo vidro, mas seu comportamento quando encontram água pode variar, dependendo da pureza daquele meio. Água destilada é um bom isolante; água salgada é relativamente um mau condutor.
Dependendo de seu comprimento (ou frequência), ondas de rádio podem ser refletidas por edifícios, árvores, veículos, o solo, água, camadas ionizadas na atmosfera externa, ou em vizinhanças entre massas de ar tendo diferentes temperaturas e conteúdo de umidade. A maioria desses fatores podem afetar o desempenho da antena. Condições atmosféricas e ionosféricas são importantes em praticamente toda comunicação além de puramente faixas locais.
Colaboração Donald Murden PY5ZBU.
Escola Paranaense de Radioamadorismo
Grupo Araucária de DX
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