No período de 20 a 22 de fevereiro teremos a sétima edição do Final de Semana dos Faróis Sul Americanos, atividade da organizada pelo Grupo de DX Bahia Blanca, da Argentina, da qual a LABRE é co-promotora. Foram 58 faróis em 7 países em 2014.
O Brasil esteve presente em todas as edições do evento e nas últimas edições temos tido a participação em 14 faróis em 2012, 15 em 2013 e 14 em 2014.
É uma participação pequena se considerado que o Brasil tem 309 faróis, muitos deles em área urbana, de fácil ativação.
Neste ano temos até o momento inscritos apenas 6 faróis brasileiros, sendo 3 no RS, 1 em SC e 2 no RJ. A Argentina já tem 13 e o Uruguai, com sua pequena extensão territorial, tem 4.
Notamos a falta de faróis fora das regiões sul e sudeste, principalmente da região nordeste, a grande ativadora das primeiras edições.
Conclamamos as LABRE Estaduais que tem faróis em suas jurisdições que procurem participar do evento ativando faróis e estimulem os radioamadores de seus estados a também realizarem operações em faróis.
Atentem para o fato de que faróis ribeirinhos também podem ser ativados, bastando que tenham registro na ARLHS (se não tiver registro é possível solicitá-lo antecipadamente ao evento ao LU7DSY, Carlos Almirón, representante da ARLHS para a América do Sul).
Creio que nunca tivemos ativação de um farol na bacia amazônica e seria interessantíssimo se fossem ativados.
É preciso atentar para o tempo que a Anatel leva para autorizar um indicativo especial (não é obrigatório, mas é desejável um indicativo especial) e a demora em conseguir uma autorização da Marinha ou Secretaria de Meio Ambiente (quando necessário).
Não é preciso estar no terreno do farol para que seja válida a ativação. Pode-se ativá-lo de sua vizinhança, desde que o farol esteja visível e não diste mais que 1 km. Faróis dentro da água podem ser ativados de distância ainda maior, desde que estejam visíveis e não seja possível (acesso ou segurança) a operação no próprio farol.
É também possível ativar balizas (pontos luminosos de sinalização menores que faróis). Nunca houve a ativação de baliza brasileira (e nós temos cerca de 1000 balizas no país).
Ativar balizas é muito fácil, pois boa parte delas sinaliza a entrada de portos, em áreas de fácil acesso. E muitas são próximas uma das outras, permitindo a ativação de uma em um dia e outra no dia seguinte pela mesma equipe (vejam na relação abaixo a ativação de 2 balizas no Uruguai, baliza oeste do Puerto del Buceo e baliza leste desse mesmo porto – e nesse porto ainda existe um farol, ativado por mim como CX/PY2TJ em abril de 2009).
Mas é preciso solicitar o cadastramento prévio pois até hoje, por falta de ativadores, nenhuma baliza brasileira consta da lista da ARLHS (ao contrário da Argentina, que das 26 ativações em 2014, 15 foram em balizas e apenas 11 em faróis).
Vamos colocar o Brasil em destaque nessa atividade. Vamos bater o recorde de participação brasileira e, se possível, conseguir pela primeira vez o maior número de ativações.
Estimulem as ativações em seus estados.
73 Orlando .·. PT2OP (PR5P neste evento)
Diretor Executivo da LABRE
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