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EDGARD ROQUETTE PINTO
SB1AG
25.09.1884
- 18.10.1954
Nasceu em 25 de setembro de 1884, no Rio de Janeiro. Educador, antropólogo,
médico e escritor brasileiro. Seus primeiros estudos foram no
Externato Aquino, colando grau na Faculdade de Medicina da
Universidade do Rio de Janeiro, em 1905.
Em 1906 foi nomeado professor de Antropologia do Museu Nacional, de que
viria a ser, em 1926, diretor
e onde organizaria a Sala Dom Pedro II.
Ainda em 1906, realizou diversos estudos sobre os sambaquis existentes
nas costas do Rio Grande do Sul.
Em 1916, foi professor de História Natural da Escola Normal do Rio de
Janeiro e, em 1920, de Fisiologia na Universidade Nacional do
Paraguai.
Além de um dos pioneiros dos estudos antropológicos no Brasil, também
foi da radiodifusão, fundando em 20 de abril de 1923, a Rádio
Sociedade do Rio de Janeiro, que doada ao Governo Federal passou, em
1936, a constituir a Rádio
Ministério da Educação, destinada a fins educacionais.
Em 1934, também por sua iniciativa, surge a Rádio Escola Municipal do
Rio de Janeiro, atual Rádio Roquette Pinto.
Membro da Academia Brasileira de Ciências e da Academia Brasileira de Letras, participou, em 1924, na Suécia, do Congresso
Internacional de Americanistas, patrocinado pela Universidade de
Goteborg e, em 1929, presidiu o I Congresso Brasileiro de Eugenia.
Foi também pioneiro na cinematografia, em 1932, fundando, em 1936, o
Instituto Nacional do Cinema Educativo. No setor televisão foi
Roquette Pinto quem muito dele se ocupou, antes de qualquer outro,
no Brasil, tendo conseguido transmissão de imagens à distância.
Inúmeras foram suas glórias na ciência e na cultura, possuindo grande
número de condecorações e tendo legado muitas obras, monografias
e estudos.
Roquette Pinto recebeu merecidamente o galardão de O PAI DO RÁDIO
BRASILEIRO.
Edgard Roquette Pinto foi Radioamador com “R” maiúsculo, detentor
do indicativo de chamada SB-1AG, conforme lista de indicativos de
chamada, de autoria do SB-1AW, Vasco Abreu, publicada em junho de
1927.
Era sócio honorário da LABRE, a par de pertencer a um sem número de
instituições nacionais e estrangeiras.
Aos 70 anos, a 18 de outubro de 1954, faleceu no Rio de Janeiro. Ficou o
Brasil desfalcado de um dos seus maiores valores. Seu espírito
enciclopédico servirá para a posteridade como um exemplo
edificante. A morte o colheu quando escrevia: “...onde houver alguém
que sabe, ensine ao que não sabe.”
O radioamadorismo brasileiro associou-se à profunda dor da família
brasileira com o passamento de tão ilustre cidadão.
Principais obras: O Exercício da Medicina Entre
os Indígenas da América (1906); Guia de Antropologia (1915); Rondônia
(1916); Elementos de Mineralogia (1918); Contribuição da Anatomia
Comparada das Raças Humanas (1926), em francês; Seixos Rolados e
Nota sobre o Nnhanduti do Paraguai (1927); Ensaios da Antropologia
Brasileira (1933); Samambaia (1934) e Ensaios Brasilianos (1941).
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